Este ilhéu possui ricas minas de calcário. As suas encostas que se encontram perfuradas de cavernas, dão entrada a inúmeras galerias de exploração. Entre este ilhéu e a Ponta da Calheta medeia o Boqueirão de Baixo com 400 metros de largura que só é navegável por meio de pequenas embarcações, e quando o mar não faz rebentação.
O ilhéu da Cal alberga um importante testemunho da história e cultura do Porto Santo, as minas de extração de cal, de onde advém o seu nome, Ilhéu da Cal. A extração, deste precioso minério, ficou marcada por diversos acidentes, entre os quais, o mais trágico de todos, vitimou dezasseis homens, que ficaram soterrados no interior de uma mina em consequência de um desabamento de rochas. Atualmente, estas minas encontram-se desativadas.
Esta extração de cal deixou vestígios, como é exemplo as grutas subterrâneas que, com a devida autorização e acompanhamento especializado, podem ser visitadas.
Esteve prevista a construção de um teleférico que ligasse a ponta da Calheta a este reduto etnográfico de grande interesse, porém, esse projeto foi abandonado por constituir uma ameaça ao equilíbrio deste ecossistema frágil, que com a vinda, permanente, de grande número de visitantes representaria um perigo para a sua regeneração.